Resumos 6º ano
ESPERO QUE AJUDE!
Capítulo 14 E 15
CAPÍTULO 14 : Roma Antiga:
Origem: Roma tem duas origens. Mitológica - Conta a história dos gêmeos, Rômulo e Remo, filhos da princesa de Alba Longa (Rea Silvia) com o deus Marte, que depois de sobreviverem à tentativa de assassinato a mando de seu tio-avô Amúlio (que havia dado um golpe e assumido o trono). Anos mais tarde, os gêmeos, acabaram cumprindo a profecia restaurando seu avô Numitor ao trono, que como recompensa lhes deu terras. Depois de um desentendimento, Rômulo matou Remo, e fundou Roma. Histórica - Para se defenderem de ataques, os povos italiotas (sabinos e latinos), se uniram e criaram a cidade de Roma em 753 a.C., primeiro como um centro religioso e administrativo para a região, mais tarde se tornou a capital.
Organização Política: Teve três fases: Monarquia, República e Império.
Monarquia (753 a 509 a.C.): Pouco se sabe sobre esse período, e acredita-se que tenha havido 7 reis. Os etruscos, povo vizinho, dominaram a região durante muito tempo, e alguns chegaram a reinar em Roma. O último dos reis foi o Etrusco Tarquínio, que tentou diminuir o poder dos Patrícios, e evitar revoltas dos plebeus (em busca de direitos), aumentando os benefícios da Plebe. Os Patrícios preocupados com a perda de vantagens, derrubaram Tarquínio, pondo fim a Monarquia, e iniciando a República.
República (509 a.C. até 27 d.C.): República (rés publica = coisa pública). Apesar do nome, no início da República, a participação política da maior parte da população era limitada, pois apenas os patrícios tinham direitos políticos.
Organização social: Patrícios (donos da melhores terras, e grandes comerciantes); Clientes (pessoas que prestavam serviços aos Patrícios, em troca de proteção e ajuda financeira); Plebeus (donos de pequenas terras e pouco férteis, pequenos comerciantes e artesãos) e não tinham direitos políticos; e havia os escravos, que eram prisioneiros de guerra, ou pessoas endividadas. Mais tarde, surgiria uma classe chamada de Homens novos, ou cavaleiros, que conseguiam riqueza com as guerras.
Organização política: A política era controlada pelo Senado (que elaborava as leis, e cujo senadores eram apenas patrícios, com cargo vitalício - para a vida toda), e que dividia às funções administrativas entre vários cargos, com funções definidas e mandatos temporários. Havia também a Assembleia Centuriata (que tinha função de escolher os ocupantes dos cargos públicos, e auxiliar as decisões sobre guerra e paz), onde os patrícios faziam prevalecer seus interesses.
Capítulo 15: Lutas sociais e a crise da República:
Conflitos sociais: Com o tempo os Plebeus passaram a exigir direitos, cientes de sua importância como soldados nas guerras de expansão (que enriqueciam os plebeus) e como pagadores de impostos. Assim a partir do século V, suas pressões deram resultado, e os patrícios foram pouco a pouco permitindo pequenas vantagens: criação do Tribunato da Plebe (para se defenderem contra leis que os prejudicavam); permissão de casamentos entre plebeus e patrícios; fim da escravidão por dívidas; leis escritas (Lei das Doze Tábuas); e etc.
Guerras Púnicas: A expansão romana, fez com que entrassem em disputa pelo controle das terras e do comércio, em trono do Mediterrâneo, contra os cartagineses (antiga colônia fenícia). Após três longos períodos de conflito, entre 264 e 146 a.C., os romanos venceram a guerra; escravizando os cartagineses.
Expansão territorial: Após Roma derrotar o Cartago, continuou sua expansão dominando a Macedônia, Grécia, Gália (França atual) e Britânia (Inglaterra), e terras na Ásia menor e no norte da África. No século I, controlavam todas as terras á volta do Mediterrâneo, passando a chamá-lo de Mare Nostrum; o "nosso mar".
Economia: A expansão permitiu aos romanos dominarem muitos territórios, e as terras dominadas passavam a serem chamadas de Ager Publicus, terras que pertenciam ao governo, mas que sempre terminavam sendo utilizadas apenas pelos patrícios. A guerra também rendia muitos escravos, que se tornavam mão de obra dentro e fora de Roma. O aumento do número de escravos dentro dos domínios romanos fez com que muitos plebeus ficassem desempregados. As guerras também prejudicavam os plebeus, fazendo com que eles perdessem suas terras, pois iam para as batalhas e nada ganhavam, deixavam de trabalhar em suas terras e acabavam perdendo-as por não conseguirem produzir e pagar suas dívidas e impostos. Assim os patrícios ficavam cada vez mais pobres, e os patrícios cada vez mais ricos.
Irmãos Graco e a Reforma agrária: para tentar resolver o problemas do desemprego e da perda de terras pelos Plebeus, os irmãos Tibério (133 a.C.) e Caio (123 a.C.) (tribunos da Plebe), tentaram implementar a reforma agrária, forçando a distribuição de terra públicas (ager publicus) aos plebeus empobrecidos. Os patrícios reagiram à proposta com violência, tramando a morte dos dois irmãos, matando Tibério e levando Caio ao suicídio.
A PROVA SÓ VAI ATÉ AQUI!
Crise na República: Nos últimos anos da República, Roma passou por várias crises causadas: pelas disputas entre Plebeus e Patrícios; revoltas dos escravos; rebeliões dos povos conquistados; crescimentos do poder dos chefes militares, ameaçando o poder dos patrícios.
Para solucionar essas crises, os patrícios tentaram se associar aos generais, como uma forma de conter a ameaça aos seus poderes. Criaram os Triunviratos (dividindo o poder entre 3 generais), o primeiro reuniu Júlio César, Pompeu e Crasso. A morte de Crasso fez com que o Senado, preocupado com o crescimento do prestígio e com as intenções de César, se aproximasse de Pompeu, oferecendo-lhe o controle total. César descobrindo a traição, entra em conflito com Pompeu, e após derrotá-lo impõe seu controle ao Senado e a Roma. César assume o poder e inicia várias reformas, que lhe deram mais apoio da população.
- Reformas de César: dividiu terras e criou colônias, oferecendo novas oportunidades aos Plebeus; concedeu cidadania aos povos conquistados; obrigou os donos de terra a empregarem 1/3 de trabalhadores livres; anulou o poder do Senado; limitou os poderes dos tribunos e das assembleias; e fez obras públicas, que empregaram e beneficiaram plebeus.
Os Senadores acusaram César de querer acabar com a República e impor uma Monarquia, e tramou sua morte, assassinado numa seção do Senado, em 44 a.C.
Capítulo 13 : Rivalidades e Guerras:
Guerras Médicas: Uma série de conflitos entre Gregos e Persas, que eram chamados de Medos, pois região de onde vieram os Persas, tinha sido dominada pelo povo chamado de Medo - antes da revolta Persa liderada por Ciro, então os gregos continuavam chamando o povo daquela região de Medos.
Primeira Guerra Médica: Dario atacou os gregos, em 490 a.C., achando que a falta de um governo centralizado, facilitaria sua vitória. Mas diante da ameaça, os gregos se uniram, e derrotaram os Persas, na Batalha de Maratona.
Segunda Guerra: Dez anos após a derrota de Dario, seu filho Xérxes, liderou nova invasão. Para combater essa ameaça, Atenas reuniu várias cidades da Ática (região onde ficava Atenas), na Confederação de Delos(1). Os Persas foram derrotads novamente, apesar do cerco que destruiu Atenas, os atenienses provaram sua superioridade na Batalha de Salamina, vencendo os Persas no mar. Após a Batalha de Salamina, os Espartanos lideraram a batalha na terra, que venceu os Persas. Assim em 449 a.C os Persas se retiraram mais uma vez.
- Confederação de Delos: As cidades membros dessa confederação, eram obrigadas a contribuir com soldados, barcos e dinheiro, durante a guerra. Mas com o fim do conflito, os Atenienses continuaram obrigando seus membros a manterem as contribuições, e o dinheiro passou a ser usado para reconstrução e melhorias em Atenas.
Guerra do Peloponeso: Após a guerra com os Persas, Atenas passou a controlar as cidades membro da Confederação. Preocupadas com o imperialismo e o aumento de poder de Atenas na Grécia, as cidades da região do Peloponeso, se aproximaram de Esparta; criando a Liga do Peloponeso. A rivalidade entre as a Confederação e a Liga, levaram a uma guerra (431 até 404 a.C.). Esparta saiu vencedora do conflito, e passou a dominar as cidades gregas, o que levou a novos conflitos, agora unindo cidades contra Esparta.
Domínio Macedônico: Se aproveitando do enfraquecimento das cidades gregas, por causa dos constantes conflitos entre elas, os Macedônicos, vizinhos que chegaram a estar sobre domínio dos gregos, atacaram a Grécia. Filipe II, dominou a Grécia, e mais tarde seu filho Alexandre expandiu o império, conquistando: a Pérsia, a Fenícia, o Egito, e parte do Oriente (com a índia). Alexandre adotou uma postura que permitiu seu controle por essas regiões dominadas. Para evitar revoltas, ele nunca impôs a mudança de costumes, língua ou religião, exigindo apenas que pagassem impostos e respeitassem sua autoridade (Vimos que isso deu certo com os Persas, lembra?). Seu império, cresceu até sua morte, e, 323 a.C., e entrou em decadência após a divisão do império entre seus generais.
Helenismo: Alexandre, sempre valorizou a cultura (principalmente a grega), e em suas viagens de conquista procurou ampliá-la, promovendo a mistura da cultura dos povos do ocidente e com os do oriente, dando origem ao que se chamou Cultura Helenística ou Helenismo. Fruto dessa preocupação com a cultura e sua valorização, ele criou em 283 a.C. a famosa Biblioteca de Alexandria (uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo), fundada na cidade de Alexandria; criada por ele no Egito. Alexandria, se tornou um importante centro cultural e comercial, seria ampliada e reformada, no governo de Ptolomeu, dentro do Templo em homenagem a Serápis, passando a contar com um museu, centro de estudo, teatro, Jardim Botânico e zoológico; tendo até dormitórios para os viajantes. A Biblioteca e o helenismo, entraram em decadência com o tempo, que se agravou com a invasão romana, que anexou o Egito. Não se sabe se sua destruição, foi causada pelos romanos ou árabes.
Capítulo 12 : Atenas e Esparta:
Atenas: Cidade que ficou conhecida pela valorização do conhecimento e como berço da democracia.
Organização política: Entre os gregos, não houve um governo centralizado, ou seja, nem rei ou imperadores. Eles se organizaram (como os sumérios, os fenícios e os Maias) em cidades-Estado (as Pólis), ou seja, cidades independentes entre si, onde cada uma tinha seu próprio governo, suas próprias leis, e costumes; e as cidades, eram dedicadas a um deus (Atenas = Atena -sabedoria, Esparta = Ares -guerra e etc.); mas não deixavam de acreditar e cultuar os seus outros deuses. Essa forma de divisão política, fez com que os gregos de cada cidade, tratem como estrangeiro, quem não nasceu naquela cidade.
Escravidão: A escravidão cresceu junto com o comércio, pela necessidade de trabalhadores (mão de obra). Poderiam ser prisioneiros de guerra, ou pessoas endividadas, mas também compravam escravos de outros povos. As atividades eram variadas, em algumas famílias ricas se tornavam professores, os pedagogos.
Atenas:
Organização social: Dividiam-se em 3 grupos: Eupátridas donos de grandes extensões de terras (latifúndios) ou comércios, tinham a riqueza e todos os direitos políticos; Metecos, os estrangeiros (gregos de outras cidades ou de outros países) comerciantes, donos de pequenas terras e artesãos, sem direitos políticos (não eram cidadãos), os demiurgos, artesãos pobres, donos de pequenas terras, e camponeses (sem direitos também), e os Escravos.
Educação em Atenas: Era importante, pois era a forma de poder exercer sua cidadania. Meninos e meninas recebiam educação de forma diferente. Os meninos a partir dos sete anos iam à escola, aprendia leitura, escrita, matemática, poesia, história, ciências e a oratória (arte de falar em público), dedicavam-se aos exercícios físicos e ao treinamento militar. As meninas, aprendiam em casa (com as mulheres mais velhas), leitura, escrita matemática e música, e as tarefas domésticas.
Formas de governo: Nos primeiros anos era uma Monarquia (um governa), onde o rei era chamado de Basileu, depois se tornou uma Oligarquia (um governo de poucos), quando os eupátridas tomaram o poder, e finalmente, após muitos conflitos devido à desigualdade entre a população, no século VI a.C, surgiu a Democracia (governo do povo), onde se expandiu a cidadania; mas mulheres, escravos e estrangeiros não eram cidadãos.
Cidadãos: Todos os homens, filhos de pais atenienses com mais de 18, se tornaram cidadãos, e tinham direito de votar.
Direitos: A partir do século VII, com as lutas da população mais pobre por direitos, seus direitos foram ampliados: leis escritas (diminuindo o poder dos eupátridas, que antes podiam controlar as leis); acabou a escravidão por dívida; terras foram distribuídas aos mais pobres; e finalmente a cidadania foi estendida aos mais pobres (Via.C).
Órgãos políticos: Assembleia Popular ou Eclésia (todos os cidadãos votavam, valia a decisão da maioria), Conselho dos 500 ou Boulé (elaboravam as leis, para a assembleia votar), Estrategos (punham em prática as decisões da assembleia e lideravam os exércitos), e o Tribunal de Justiça ou Heleia (fazia os julgamentos).
- A democracia passou a ter tanto valor entre os atenienses, que surgiu o Ostracismo, era a punição dada aos cidadãos que eram considerados um risco para a cidade e a democracia, sendo expulsos por 10 anos.
Esparta: Se Atenas era destaque pelo valor a cultura, Esparta se destacou pelo militarismo, com seus cidadãos dedicados ao treinamento físico e de combate.
Organização social: Esparciatas, donos das terras (descendentes dos dórios, povo que invadiu a região), os únicos cidadãos; Periecos (estrangeiros, donos de pequenas terras, pequenos comerciantes e artesãos); e os Hilotas (escravos, agricultores e soldados), pertenciam ao governo.
Educação em Esparta: Ao contrário da Ateniense, os meninos davam pouca importância ao estudo, se dedicando desde os 7 anos, para se tornarem guerreiros, passando por treinamentos físicos, ajudantes de soldados a partir dos 14, e aos 20 se tornavam soldados servindo ao exército até os 60 anos. A educação feminina também tinha preocupação com o treinamento físico, para serem fortes e gerarem filhos fortes, praticavam jogos e ginástica, aprendiam canto, música, dança; eram respeitadas pois seriam mulheres e mães de guerreiros; fundamentais para a cidade.
Forma de governo: Sua forma de governo, sempre foi a Oligarquia (governo de poucos lembra), onde havia dois reis (uma diarquia), que governavam junto com um conselho de anciãos (o Eforato). Em tempos de guerra, um dos reis permanecia na cidade, enquanto o outro liderava os exércitos.
Órgãos políticos: Podemos notar a diferença de Atenas mais uma vez, pois aqui poucos eram cidadãos e participavam da política. Eforato (cinco membros, mais de 60 eleitos anualmente), tinha função de governar junto com os reis, decidindo sobre guerras, negociações e decisões econômicas; Gerúsia (conselho de 30 esparciatas, os dois reis e mais 28 cidadãos - os gerontes), que criavam as leis; e a Ápela (assembleia dos cidadãos, homens com mais de 30 anos), que escolhiam os éforos e os membros da gerúsia.
- Cidadania: Mais uma vez, diferente de Atenas, pois aqui só os homens acima dos 30 anos eram considerados cidadãos e tinham direitos, tinham que ser filhos de pais (homens) esparciatas. Daí, o filho de uma Hilota, que fosse libertada da escravidão, e casasse com um esparciata, seria esparciata também; não valia para o contrário
LEMBREM DE COPIAR NO CADERNO, POR FAVOR! (TAMBÉM É UMA FORMA DE REFORÇAR O ESTUDO
Correção da H2 - 6º:
1. Utilizando as fontes históricas, que podem ser materiais, imateriais, visuais, escritas e orais.
2. Ao criacionismo, que explica o surgimento do homem, e as questões da natureza, através dos escritos e crenças religiosas.
3. A revolução Neolítica, ou agropastoril, surgiu coma a agricultura, que fez com que o homem se sedentarizasse, desenvolvesse o artesanato, domesticasse animais e criasse as primeiras vilas e cidades.
4. Eram cidades independentes entre si, com seu próprio governo, leis e costumes; muitas vezes dedicadas a um culto de um deus principal, escolhido dentro da religião.
5. além da rivalidade entre as cidades-Estado Maias, eles ainda enfrentavam desastres naturais (furacões) epidemias, o empobrecimento da população e enfraquecimento de suas crenças, que levou a desagregação desse povo, com o abandono das cidades.
6. e) a religião dos astecas não realizava nenhum tipo de sacrifício, pois, a morte de humanos, segundo a crença asteca, somente era permitida em caso de guerras. - Os astecas, assim como todos os povos da América pré-colombiana realizavam sacrifícios aos seus deuses.
7. Uma Teocracia, pois o faraó era considerado um Deus encarnado (ou vivo), tendo controle sobre a religião e o governo ao mesmo tempo.
8. Hieroglífica, documento oficiais, leis e textos religiosos, somente usadas pelo vizir e os escribas; Hierática, usada pelos sacerdotes; e Demótica usada em textos simples e cartas, usada por comerciantes.
9. Era politeísta, com deuses antropozoomórficos (formas misturadas de homens e animais), túmulos de reis e rainhas construídos em forma de pirâmide, enterravam objetos e oferendas junto com o corpo, e os mortos eram mumificados; enterrados em cemitérios.
10. A presença do Rio Nilo, que além de fornecer água para toda a região, depositava em suas margens um lodo negro (húmus, feito de resto de plantas e animais) que fertilizava o solo, contribuindo para a plantação.
11. A facilidade de acesso ao Mar Vermelho e o rio Nilo, permitiu contato com vários povos e essas trocas comerciais, favoreceram o intercâmbio cultural com esses povos.
12. a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
Correção da H1 - 6º:
1. Rupturas ou mudanças são coisas (hábitos: brincadeiras, construções e etc.) que uma sociedade deixa de fazer, ou mudam muito. E Permanências ou continuidades, são hábitos que continuam a ser praticados por um povo, ou que sofrem mudanças, mas continuam.
2. São os vestígios que usamos para reconstruir o passado de um povo.
3. O antropólogo (estudas as sociedades), o arqueólogo (estuda as fontes materiais), o paleontólogo (que estuda os vestígios orgânicos e os fósseis de homens, de animais e plantas).
4. É tudo aquilo (objeto, construção ou prática cultural) que fica sobre controle do governo, sendo protegido da destruição.
5. a teoria criacionista tem um caráter religioso (mítico), utiliza narrativas religiosas, enquanto as demais se baseiam em observações sistemáticas, ou seja, científicas. Extra: O criacionismo é uma teoria que explica o surgimento do homem, e as questões da natureza, através de explicações religiosas. E o evolucionismo, explica essas questões, através de estudos científicos (inicada por Charles Darwin).
6. Caminho pela Terra: teoria de Clóvis, na última glaciação, o homem teria atravessado uma ponte de gelo, formada entre a Ásia e a América, no estreito de Bering. Caminho pelo Mar: Os primeiros seres a chegarem a América, teriam vindo navegando em pequenas embarcações, vindos da áfrica ou da Oceania.
7. Nômade é o ser humano que não fica fixo em uma mesma região, e sedentário, é o que se fixa numa mesma região.
8. A necessidade de plantar, fez com que os seres humanos escolhessem fixar suas habitações próximas aos rios e lagos. A proximidade com a água também favoreceu o comércio, e também foi importante para a higiene e para o fornecimento de água para beber.
9. Os sambaquis ao contrário de outros povos se sedentarizaram não pela agricultura, mas pela grande quantidade de alimento disponível no litoral (peixes, moluscos e etc.). Receberam esse nome, por viverem sobre montes de restos de conchas e animais marinhos; onde também enterravam seus mortos.
10. Eram cidades independentes entre si, com seu próprio governo, leis e costumes; muitas vezes dedicadas a um culto de um deus principal, escolhido dentro da religião.
Correção pg. 155 - Capítulo 15 - h4 - 6º COP:
1. As principais razões eram as desigualdades sociais e de direitos entre patrícios e plebeus. Os patrícios controlavam as melhores terras, o Senado e os órgãos do governo. Os plebeus, nem sempre tinham trabalho, iam para as guerras, e acabavam perdendo colheitas e se endividando.
2. a) a criação do Tribunato da Plebe, o fim da escravidão por dívida, à permissão do casamento entre patrícios e plebeus a aplicação das leis para todos (com as leis escritas).
b) Elas ampliaram os direitos políticos e sociais do plebeus.
c) Resposta pessoal.
3. a) Roma passou a dominar muitos territórios e povos, explorando as riquezas e cobrando impostos. Com isso a produção agrícola e artesanal aumentou, estimulando o comércio.
b) As desigualdades se aprofundaram, Roma tornou-se escravista, e houve endividamento e desemprego entre os Plebeus. As conquistas enriqueceram mais aos patrícios, e criaram um novo grupo social, enriquecido pelo comércio, os "homens novos". Enquanto as vitórias deram prestígio e poder político aos militares.
4. a) Os plebeus viam na distribuição de terras a chance de ter melhores condições de vida. Os patrícios rejeitaram, porque teriam que entregar parte de suas terras, perdendo parte da sua riqueza e privilégios.
b) Resposta pessoal. A reforma agrária ajudaria a população mais pobre do campo, com chance de viveram melhor, mas os donos das terras reivindicam seu direito, é uma questão complexa.
5. Monarquia: os reis governavam com auxílio dos Senadores, período de domínio etrusco e da formação do exército romano; República: poderes divididos, vitória sobre o Cartago, fim da escravidão por dívidas e outros direitos das aos plebeus, criação do Tribunato da Plebe, tentativa de reforma agrária, aumento dos poder dos generais e formação dos Triunviratos.
6. Preservar o patrimônio histórico é dever do governo e dos cidadãos, para proteger o nosso legado cultural. Em Roma, a preservação protege patrimônios mundiais.
Correção pg. 144/145 - Capítulo 14 - h4 - 6º COP:
1. a) O escudo é formado pelos principais personagens do mito da fundação de Roma, os gêmeos Rômulo e Remo.
b) Não, Roma nasceu da união de aldeias de pastores e agricultores na região do Rio Tibre. Tanto no mito, quanto na origem histórica, a monarquia foi adotada.
2. a) Senado Brasileiro - deve propor e aprovar leis; são 81 senadores, com mandatos de 8 anos; sua renovação é de 1/3 e 2/3 alternadamente; o nome dos senadores varia de acordo com o período. Sobre a atuação dos senadores, a resposta é pessoal.
b) Os Senadores romanos, além de proporem leis, deveriam tomar ações relacionadas ao governo, cuidar de questões militares e diplomáticas. Já o Senado Brasileiro tem a função única de criar leis, válidas em todo o país.
3. Durante a monarquia etrusca, foi formado um exército romano e o governo permitiu a participação de Plebeus. Além disso, os etruscos, também trouxeram a metalurgia, desenvolvendo o artesanato da cidade.
4. a) A sociedade romana era formada: pelos patrícios (donos das terras e com poder político); plebeus (pequenos comerciantes, agricultores e artesãos); os clientes (que prestavam serviços aos patrícios); e os escravos.
b) No topo os patrícios, abaixo os plebeus, depois os clientes e por último os escravos.
c) Sim. Com o aumento das diferenças sociais, os reis etruscos criaram brechas, que davam direitos aos plebeus e evitaram revoltas ao permitir que eles fizessem parte do exército. Temendo perder seus privilégios, os patrícios derrubaram a monarquia e instituíram a república.
5. a) Ager Publicus eram terras públicas, que eram para uso de toda a sociedade (mas que acabaram controladas só pelos patrícios).
b) Não. Pois a terra por ser pública deveria ser de todos, mas só os patrícios podiam usá-las prejudicando os plebeus.
6. Semelhanças: a manutenção das vantagens apenas para os patrícios, no controle do governo e do Senado. Diferenças: a mudança na forma de governo, e a divisão do poder em vários cargos diferentes (cônsul, centurião, censor e etc.).
7. a) A cena e o prandium.
b) O prandium era uma refeição leve, de frutas, que a pessoa fazia sozinha, sem hora nem local definidos. A cena era uma refeição mais completa, com a participação da família e amigos.
c) O prandium pode ser considerado um lanche, e a Cena, uma refeição em momentos comemorativos.
8. a) Corresponderia ao IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que realiza o censo (pesquisa) e organiza informações obtidas.
b) São os magistrados do poder judiciário (juízes), encarregado da justiça.
c) São os vereadores, que cuidam das leis relacionadas à manutenção da cidade.
d) São os órgãos da Receita municipal, estadual e federal, que cuidam do uso do dinheiro público.
e) São as Forças Armadas, que cuidam da defesa da nação.
9. Cônsul é o
funcionário que representa seu país em solo estrangeiro, como proteção de
interesses de indivíduos e empresas. Há consulados por todo o país.
Correção pg. 134/135 - Retomar UNIDADE 3 - h4 - 6º COP:
1. Mantemos semelhanças, como a importância do espírito olímpico de disputa igualitária e a solidariedade. Por outro lado às tradições olímpicas e a importância religiosa dos jogos entre os gregos, não existe nos dias atuais.
2. Resposta pessoal. Há várias adaptações, para desenhos, filmes e seriados, sobre a mitologia grega.
3. a) O idioma, os princípios e valores, a democracia, a arte, a filosofia, a culinária, os Jogos Olímpicos (e a prática de esportes), o teatro, e etc.
b) A democracia, os Jogos Olímpicos e etc.. (seguem os mesmos citados em cima)
c) A educação em Atenas era voltada para a cultura e a boa condição física, e em Esparta, era dedicada a formação militar.
d) A democracia antiga era direta (com o povo da cidade, votando eles mesmos as questões e leis), e hoje a democracia é indireta ou representativa, pois elegemos representantes que votam por nós (deputados e senadores).
4. a) A Ilíada eram um conjunto de poemas atribuídos ao escritor grego Homero, que narram a Guerra de Tróia.
b) A primeira, significa um presente indesejável, e a segunda, que nem sempre é possível deixar todos felizes, ou conseguir a unanimidade.
c) Resposta pessoal. A aula de história é um exemplo kkk.
d) A Odisseia é um conjunto de poemas que contam as aventuras no retorno do general e herói Ulisses (ou Odisseu), após a Guerra de Tróia.
e) Fala do retorno de Ulisses para casa, e os personagens Atena (que protege Ulisses e sua família), e a família de Ulisses, sua esposa Penélope e o filho Telêmaco.
5. a) O Mar Egeu.
b) Os gregos estavam motivados na defesa do território, pois tinham que proteger seu povo, cultura, língua, religião e costumes, enquanto os Persas tinham seu exército formado por mercenários, que tinham valores diferentes e pertenciam a povos diferentes, que tinham sido dominados pelos persas; sendo unidos apenas pelo dinheiro.
6. a) Retirar do texto: "No império Macedônico houve constante circulação de conhecimentos, costumes, pensamentos e valores vindos de toda parte de seu amplo território.".
b) Não, porque Alexandre sempre permitiu aos povos dominados, manterem suas culturas, religiões e idiomas. Assim a língua grega, continuou sendo usada pelos gregos, mesmo quando estiveram sobre domínio macedônico.
Correção pg. 130/131 - Capitulo 13 - h4 - 6º COP:
1. O interesse era controlar o comércio e os territórios dos gregos.
2. Eram organizadas em cidades-Estados, e entre elas havia disputa pela riqueza e poder.
3. Após cercar Atenas, os Persas acreditavam ter vencido a guerra, mas a vitória na Batalha de Salamina, que virou o jogo contra os invasores persas.
4. Atenas formou a Confederação de Delos, que organizou a resistência de algumas cidades gregas (na Ática), e isso permitiu a derrota dos persas, nas guerras médicas (ou Greco pérsica).
5. Após as guerras médicas, Atenas se destacou por causa de sua liderança nas batalhas no mar, e se tornou líder de várias cidades gregas. Extra: Esparta, também conseguiu destaque, nas batalhas em terra.
6. A confederação de Delos continuou mesmo após a vitória sobre os persas, e Atenas enriqueceu cobrando tributos das cidades da liga (ou confederação).
7. O desenvolvimento de Atenas aumentou a rivalidade com Esparta, que se aliou a outras cidades formando a Liga do Peloponeso.
8. A preocupação com o crescimento de Atenas no controle da Liga de Delos, fez com que as aliadas de Esparta incentivassem o confronto entre as duas, para derrubar Atenas; que gerou a Guerra do Peloponeso.
9. Não. A liderança de Esparta sobre as cidades gregas (após a Guerra do Peloponeso) foi contestada por outras cidades, levando a novos confrontos, que enfraqueceram as cidades gregas, facilitando seu domínio pelos macedônicos.
10. Após a liderança nas Guerras Médicas, continuou a rivalidade entre as cidades gregas, impediu que elas se unissem, para enfrentar os macedônicos e contribuiu para que fossem dominados.
11. O Imperador permitia aos povos dominados, manter seus costumes e religião, e a permissão de casamento entre povos diferentes, incentivou a miscigenação e fusão das culturas desses povos.
12. Helenismo foi à mistura da cultura ocidental, com a cultura oriental.
13. A preocupação com a estética na representação humana, demonstrando a beleza e transmitindo sentimentos, além da ideia de movimento.
14. a) O texto fala sobre a cidade de Alexandria, que foi capital do Egito, durante o governo macedônico, construída para fornecer suprimentos para a Macedônia.
b) Por ser uma cidade portuária, às margens do Mediterrâneo e do Delta do Nilo (local de surgimento dos rios), se tornou importante ponto de comércio.
c) A Alexandria foi importante centro comercial e cultural (pois muitos povos passavam ali), contribuindo para a difusão do Helenismo.
15. a) Ambas foram construídas em Alexandria, como centro de estudos e pesquisa. A 2ª foi inaugurada em 2002, em homenagem a original (construída por Alexandre), dispõe de recursos digitais, espaço para crianças (que eram proibidas na original). Também são diferentes na arquitetura e técnica de construção.
b) Resposta pessoal. Bibliotecas são espaços de aprendizado e acesso a cultura.
c) Resposta pessoal. Bibliotecas comunitárias são formadas pelo esforço da própria população, para espalhar a cultura (também existem bibliotecas públicas, mantidas pelo governo, nos bairros de sua cidade).
16. Na época o papel de sábio, era uma atribuição dos homens, e ela se destacou por seus estudos de matemática e astronomia. Atualmente, suas descobertas servem para mostrar a igualdade intelectual entre os sexos.
Correção pg. 124/125 - Capitulo 12 - h4 - 6º COP:
1. a) Grécia Continental - Península Balcânica; Grécia Insular - Ilhas do litoral; Grécia asiática - Colônias na costa oestes da Ásia.
b) Não, na época e nem atualmente. Na antiguidade a Grécia tinha colônias na Ásia e no continente europeu e nas ilhas da costa; Turquia, Albânia, Macedônia e Bulgária; Europa; Mar Negro e Mar Mediterrâneo; na Itália.
2. Sim, no Brasil existe a noção de cidadão, para todos os nascidos no território brasileiro (mesmo filho de estrangeiros); os brasileiros se unem pelo idioma, leis, cultura e etc.
3. É importante destacar os principais grupos sociais: Eupátridas, Metecos e Escravos (em Atenas); Esparciatas, Periecos e Hilotas (em Esparta). Os sistemas político de Atenas foram: Monarquia, Oligarquia e Democracia, e em Esparta, uma Oligarquia. Extra: Pois mesmo com dois reis, quem controlava a cidade de Esparta era o conselho, e poucos cidadãos podiam tomar parte nas decisões políticas (só depois dos 30), ao contrário de Atenas, onde todo ateniense com mais de 18, já participava das votações, e suas instituições eram bem mais amplas; com maior participação política.
4. a) Massas = povo de Atenas. b) Homens adultos, livres e filhos de pais atenienses. c) Mulheres, escravos e estrangeiros. d) Igualdade entre os cidadãos.
5. Ema Atenas, as Mulheres não eram cidadãs; seu casamento era decidido pelos pais; tinham funções domésticas e cuidavam dos filhos. Em Esparta tinham respeito por serem mães e mulheres de soldados. Atualmente às mulheres tem os mesmos direitos legais de um homem, sendo cidadãs; mas ainda convivem com a discriminação por causa do machismo.
6. a) Platão defende que as mulheres deveriam ter os mesmos direitos dos homens, e em sua cidade ideal era assim.
b) Não, Platão defende que meninos e meninas deveriam ter a mesma educação. Mas em Atenas não era assim, meninos tinham, treinamento militar, e aprendiam leitura, matemática, música e retórica (habilidades para o discurso e argumentação), enquanto as mulheres aprendiam habilidades domésticas.
7. Não. Esparta não era uma democracia, por que o tinha dois reis (Diarquia), com decisões limitadas por uma assembleia (só com os homens maiores de 60), e só os esparciatas com mais de 30 anos tinham direitos e participação política (direito de voto).
8. O idioma, a religião, os costumes e a tradição.
9. Não, pois o texto mostra que mesmo havendo leis que protegiam os escravos, os que trabalhavam nas minas, sofriam com maus-tratos e excesso de trabalho.
10. Esparta era mais conservadora, mantinha tradições guerreiras, e era uma Oligarquia (com poucos cidadãos com direito a participação política, ou seja, governo de poucos), nas mãos dos descendentes dos fundadores, enquanto em Atenas, foi adotada a Democracia e a valorização da cultura.
11. Lacônico, se relaciona ao caráter rigidamente militar de Esparta, e a necessidade de falar pouco dos soldados em guerra (seguem apenas ordens, sem discutir), além de sua educação, não estimular o debate.
Mitos e Práticas sociais na Grécia Antiga: (capítulo 11)
Olimpíadas:As Olimpíadas, eram jogos organizados em homenagem aos deuses, principalmente a Zeus. Esses jogos eram disputados na cidade de Olímpia, e reuniam atletas de várias das cidade-Estado gregas (somente homens). O registro mais antigo que temos sobre esses jogos data do século VIII a.C., escrito numa pedra, que relata a trégua entre duas cidades-Estado gregas, isso demonstra a importância desses jogos, que interrompia até os conflitos entre cidades (continuar seria desonrar os deuses).
Sobre os jogos - Os atletas não recebiam remuneração, apenas uma coroa de louros que simbolizava sua vitória e a veneração de sua cidade, o prazer estava em vencer pela glória da vitória e da sua cidade. As primeiras categorias foram: Corrida (Stadio); Hipismo; luta (pugilato); Hoplitódromos (corrida usando: elmo, escudo e caneleira); Tethrippon (corrida com quadrigas, carros puxados por 4 cavalos) e o Pentatlo (corrida, luta, salto em distância e lançamento de disco e dardo). Os jogos são praticados até hoje, e ainda mantém a ideia de destacar a capacidade dos atletas e representar a união, mas agora reunindo os países de todo o mundo, por isso a bandeira olímpica tem cinco anéis, um para cada continente.
Curiosidade: Só deixou de ser realizado em 1916, 1940 e 1944, por causa da 1ª e 2ª Guerras mundiais (pena que não seguimos o exemplo dos gregos). Os atletas dos jogos originais, competiam nus, as mulheres não podiam participar, nem assistir. Também foram criados competições para as mulheres, em homenagem a Hera (esposa de Zeus) e as deusas (curioso, vai corre lá...pesquisa!).
Cultura: A partir dos séculos IV e V a.C., os gregos desenvolveram sua cultura baseada no humanismo, valorizando as capacidades humanas, como a criatividade e a sabedoria. Assim criaram a Filosofia (Filo = amigo, amante, e Sofia = sabedoria), que valorizava o conhecimento adquirido a partir do raciocínio, como forma de entender os seres humanos e o mundo; deixando de lado as explicações que vinham apenas da religião. Os filósofos (Aristóteles, Platão, Sócrates e etc.) se dedicaram a questões como: a vida em sociedade; o modo dos governantes agirem; o sentido da vida e da morte; a origem das coisas, do homem e do mundo, etc.
Mitologia & religião: A cultura foi muito influenciada pela religião (como vimos nos jogos). Características da religião: Politeísmo, viviam no monte Olimpo, os deuses representavam forças da natureza, tinham forma humana (antropomórficos, lembra?), emoções humanas, principal característica dos deuses da mitologia (ódio, cobiça, desejo, inveja e etc.), e interferiam na vida e no destino dos humanos (daí o hábito de fazer oferendas e cultos para agradá-los).
# Nessa religião, ainda não havia a noção do deus mal ou bom, pois como humanos podiam ser bons ou maus. E o Hades (o submundo), não tem a mesma função do inferno bíblico.
Arte: A arte grega, é uma das fontes mais importantes para reconstruir a história dos gregos (material e visual. Você se lembra do início do ano, né!?). Vasos e esculturas, que tanto fazem referências aos deuses, como ao cotidiano (como as olimpíadas). A filosofia e a mitologia grega, também inspiraram a arte das sociedades europeias, principalmente durante o Renascimento (movimento cultural do século XIV a XVI), como vimos nas obras do livro - A escola de Atenas e A morte de Sócrates, e até os dias de hoje (Percy Jackson, desenhos da Disney sobre Hércules e etc.).
Teatro: O teatro foi à criação dos gregos, com dois estilos ou gêneros. A Comédia, que era feita para criticar e ironizar a política e os costumes da sociedade, e a Tragédia, que falava de grandes mudanças na vida de pessoas e as histórias das guerras e das histórias dos deuses. Suas características eram: não tinham cenários, só os homens podiam atuar, o uso de máscaras para demonstrar as expressões e sentimentos dos personagens.
História: Os gregos também foram os primeiros a registrar sua história, com descrições de batalhas, de cenas do cotidiano, decisões políticas das assembleias (reuniões do povo).
Língua: A língua grega também influenciou nossa língua, e originou várias palavras que usamos (politeísmo, história, democracia geografia, biologia e etc.)
# Os gregos tiveram grande destaque na Arquitetura (que também tinham muita ligação com a mitologia), Medicina e Matemática (principalmente a geometria, usada nas artes - para garantir a proporção das estátuas e na arquitetura).
Persas & Hebreus: (capítulo 9 e 10)
Capítulo 9 - Persas: Os Persas viveram na região do planalto do Irã, junto com os medos, que dominaram a região até 539, quando o Ciro, o grande liderou os persas e assumiu o controle da região, e deu início ao Império Persa. Os sucessores de Ciro deram continuidade ao crescimento do império. Cambises dominou o Egito (se tornando um Faraó), o maior destaque vai para Dário, onde o império alcançou sua extensão (tamanho) máxima.
Governo de Dario: Duas coisas serviram para facilitar a administração e controle do enorme império: sua forma de se relacionar com os povos dominados e as práticas e ações de Dário.
Relação com os povos dominados: Permitia que continuassem com seus costumes, religião, leis e língua, respeitando essas culturas. A única imposição era que pagassem impostos e fornecessem soldados para o exército (esses soldados eram pagos, chamados de mercenários).
Ações administrativas: Dividiu o Império em províncias (satrápias), que eram administradas pelos sátrapas (escolhidos dentro da nobreza local); criou uma rede de estradas e um sistema de correios ligando as províncias a capital do império, o que facilitava o comércio e a entrega de ordens e informações pelo império; criou uma única moeda (dárico) para todo o império, como demonstração de seu poder e unidade do império (também facilitando o comércio); criou os inspetores reais (olhos e ouvidos do imperador), que deveriam fiscalizar a ação dos sátrapas, garantindo que as ordens do Imperador fossem cumpridas.
Religião: Eram politeístas até o séculoVIII a.C, quando Zoroastro (ou Zaratrusta), criou uma nova religião o Zoroastrismo, essa religião tinha como características: o dualismo crença em dois deuses que representavam o bem (Ahura-mazda) e o mal (Arimã); acreditavam na vinda de um salvador; na existência do paraíso (aonde iriam se Ahura-mazda vencesse); acreditavam no julgamento final (ou Juízo final), quando até os mortos ressuscitaram para o julgamento aonde os seguidores de Ahura-mazda (os bons) iriam para o paraíso e os maus para o inferno; e não representam seus deuses com estátuas. As regras dessa fé estão seu livro sagrado o Zend-Avesta (a Bíblia deles).
Economia: Baseada no comércio com os povos dominados e estrangeiros, e nos impostos pagos pelos povos dominados. Praticavam agricultura e pecuária, mas tinham terras pouco férteis.
Sociedade: Era militarizada e dedicada a guerra, onde os meninos tinham grande valor, pois seriam novos soldados ou chefes militares. Com os homens dedicados a guerra, muitas mulheres tinham papel importante, não gerenciando apenas os lares, como também o comercio. Os meninos de família pobre após os 7 anos iniciavam o treinamento militar, os de família rica, tinham também aula de religião, direito e Medicina.
Cultura: Devido ao seu intenso comércio, incorporaram elementos da cultura de vários povos a sua, como egípcios, hebreus, mesopotâmicos e etc.
Enfraquecimento: Uma das principais razões do enfraquecimento do império foi à derrota nas guerras médicas (entre persas e gregos -500 a 479 a.C), após perder essa guerra os Persas não conseguiram mais manter o controle sobre o império, com revoltas constantes entre os povos dominados, além de lutas internas no governo. Em 330 a.C os macedônicos, liderados por Alexandre, o Grande, conquistaram a Pérsia.
# IPC: Um dos motivos que contribuíram para o poder dos persas (o tamanho de seus exércitos), também contribuiu para a sua derrota contra os gregos, pois o fato de usar soldados remunerados (mercenários, os primeiros da história), também foi o motivo de seu fracasso, pois os soldados falavam diferentes línguas que dificultavam entender as ordens, e como não lutavam por seus próprios reinos, a maioria acabou desertando durante a batalha.
Capítulo 10 - Hebreus: Uma das principais fontes de estudo sobre o povo hebreu são os primeiros cinco livros da Bíblia (o Antigo testamento), que compõe o Torá, o livro sagrado dos Judeu-hebreus. Segundo esses livros, os hebreus viviam do pastoreio nas proximidades da cidade de Ur (na Mesopotâmia). E 1.800 a.C (+/-), teriam deixado Ur e guiados por Abraão (o primeiro Patriarca), migrado para a terra destinada a eles por Jeová (Deus), a Canaã (Palestina).
A História dos Hebreus se divide, em três períodos: Patriarcas, Juízes e Monarquia.
Período dos Patriarcas: Durante esse período eram liderados pelos Patriarcas, os chefes das famílias, dos quais se destacam Abraão, Isaac, Jacó e Moises. Por volta de 1700 a.C, depois de um longo período de seca e fome, os hebreus emigraram para o Egito.
- Cativeiro Egípcio - Os Hebreus chegaram ao Egito durante o domínio dos hicsos (1800 a 1700 a.C), que permitiram que eles vivessem lá. Depois da expulsão dos hicsos, os hebreus foram escravizados pelos egípcios. Existem duas versões para o início do cativeiro: a preocupação do faraó com o crescimento da população hebraica; e o fato dos hebreus serem considerados aliados dos Hicsos. Independente dos motivos, os Hebreus permaneceram escravos de 1580 a 1250 a.C, quando liderados por Moisés, fugiram do Egito de volta a Canaã.
- Êxodo - Foi à peregrinação dos Hebreus de volta à Palestina após a fuga dos Hebreus do Egito, que teriam durado 40 anos, e onde os Hebreus teriam confirmado seu laço com Jeová, adotando definitivamente o monoteísmo, também teriam recebido os Dez Mandamentos e a Arca da Aliança.
Período dos Juízes (+/- 1200 a.C): Iniciado após o retorno à Palestina, que estava ocupada por povos estrangeiros, como os Filisteus, desde seu retorno iniciaram a luta para recuperar o controle da Palestina. Os hebreus estavam divididos em tribos, que eram lideradas pelos Juízes (que tinham o papel de chefes militares e religiosos). Nessa época a agricultura era coletiva, não havendo desigualdade social.
Período dos Reis (monarquia - +/- 1030): Preocupados com a possível derrota para os Filisteus, os Hebreus se unificaram, num único reino. O primeiro rei foi Saul, nesse período as terras mais férteis ficaram sobre controle de algumas famílias (fim da agricultura coletiva), o que obrigou parte da população a trabalhar para essas famílias, também com os reinos surgiram os funcionários públicos e os comerciantes, dando início à desigualdade social (ricos e pobres). Com Davi, o segundo rei, os Hebreus venceram e expulsaram os Filisteus, e Jerusalém passou a ser a capital do reino. Com o governo de Salomão, o reino alcançou grande prosperidade, com o desenvolvimento do comércio e da agricultura, no entanto nesse período devidos as grandes construções (como o templo de Jerusalém/Salomão), também houve um grande aumento dos impostos, que junto com a criação da escravidão por dívidas, deixaram a população mais pobre insatisfeita. Essa insatisfação cresceu, junto com os impostos, durante o governo de Roboão gerando várias revoltas, que levaram a Cisma (separação).
- CISMA: Os hebreus se dividiram em dois reinos:
- Reino de Israel (região norte - com 10 tribos e capital Samaria) - Em 722 a.C, foi dominado pelos Assírios; com o tempo assimilando a cultura dos povos que os dominaram perderam parte de suas tradições e costumes.
- Reino de Judá (região sul - com duas tribos e capital Jerusalém) - Esse reino escapou da dominação assíria, pagando impostos. Em 586 a.C, foram dominados pelos Caldeus (novos babilônicos), o Cativeiro Babilônico, quando foram levados como escravos para trabalhar na reconstrução da Babilônia e depois na construção de várias obras públicas (Jardins Suspensos da Babilônia, Torre de Babel e etc.). Foram libertados pelos Persas e puderam voltar à Palestina, que estava sobre domínio Persa (não adiantou muito né!?).
Nos anos seguintes a Palestina foi dominada por vários povos: Gregos, Macedônicos e Romanos. Durante o domínio romano, os judeus reagiram contra o domínio, aos altos impostos e as imposições religiosas dos romanos, por sua revolta foram expulsos da Palestina, o Templo de Jerusalém foi destruído, e os judeus se espalharam pelo mundo (DIÁSPORA = dispersão).
Cultura: A cultura dos Hebreu-Judeus está principalmente ligada à religião, que influenciou seus costumes, modo de vida, e valores. Os rituais e cerimônias, celebram as passagens da sua história. As principais características dessa religião são: o monoteísmo; a crença na vinda de um messias (salvador) e a ida para um paraíso. Judaísmo influenciou o cristianismo e o islamismo.
História Recente:Após a Diáspora os Judeus viveram espalhados pelo mundo, isso começou a mudar durante o século XIX, com o surgimento do movimento sionista (que ganhou força durante a 1ª Guerra Mundial), que defendia o retorno dos judeus a Palestina (Canaã) e a formação de um Estado judeu. Esse sonho se tornou realidade após a 2ª Guerra Mundial em 1948, com a criação pela ONU do Estado de Israel. As diferenças culturais e religiosas, e a insatisfação com a perda de parte de seu território pelos palestinos, tem feito com que ocorram vários conflitos entre judeus e Palestinos. Vários acordos de paz têm sido tentados, mas ainda sem resultado definitivo.
# IPC:Entre as motivações para a criação do Estado de Israel, estavam questões financeiras, políticas e morais, mas o grande impulso foi o Holocausto Judeu, com a morte de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazista (curioso? Pesquise, estudaremos sobre isso no 9º ano).
Primeiras sociedades e civilizações: (capítulo 8)
- Sociedades Hídricas ou hidráulicas: nome dado às sociedades que surgiram próximas aos rios e lagos, e que se tornando sedentárias dependiam deles para sua sobrevivência (muitas em regiões desérticas), usando suas águas na agricultura e comércio. (Mesopotâmia , Egito, Cuxe e etc.)
Mesopotâmia: Nome surgido das palavras gregas Meso - meio, entre e Potâmia (potamus) rio, ou seja, terra entre rios, localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Onde atualmente estão o Iraque, Kwait, parte da Síria, Irã e Turquia. As regiões dessa parte do continente são muito quentes e desérticas, assim a Mesopotâmia se formou com a migração dos povos devido a presença dos rios, que a tornou muito mais fértil que as outras a sua volta, pois as cheias dos rios adubavam (ou fertilizavam) as margens próximas aos rios, deixando-as ideais para a plantação. Assim a região se tornou alvo constante de disputa, entre vários povos (como veremos a seguir).
- Sumérios- Um dos primeiros a se fixarem na região há +/- 5.000 anos a.C. Fundaram as primeiras cidades há +/- 4.000 anos (Ur, Uru, Eridu, Lagash, Nipur e etc.), cada cidade homenageava um Deus, que dava nome a cidade.
- Organização política: Não havia governo centralizado, esse povo estava dividido em várias cidades-Estado (cidades independentes entre si, com governo, leis e costumes próprios -diferentes). E que disputavam o controle da região entre si, essa divisão e as constantes disputas contribuíram para que fossem mais facilmente dominados por outros povos.
- Acádios- Dominaram os sumérios, e instituíram o primeiro governo centralizado (região controlada por um único líder). Enfraquecido por disputas internas, foi derrubado por revoltas dos sumérios e invasões de povos nômades.
- Amoritas (Primeiros Babilônicos)- Assumiram o controle da região (+/- 1900 a.C), criaram o primeiro Império (dominando vários povos e regiões); o primeiro Império Babilônio (devido à sede do governo ser a cidade de Babilônia).
- Assírios - Povo guerreiro que derrubou os amoritas. Esse dedicado povo, ao contrario dos outros da região, baseava sua economia, não na agricultura e comércio, mas sim no saque (roubo de riquezas) e impostos dos povos dominados. Desenvolveram o uso do cavalo como arma de guerra, e também com os carros de guerra (carros puxados por cavalos, que atravessavam o exército inimigo - que lutava a pé- enquanto dois soldados atacavam com flechas e lanças; os inimigos também eram pisoteados pelos cavalos, criando pânico). Criaram as primeiras guerras religiosas, pois faziam seus ataques em nome de Assur, seu principal deus. Eram extremamente cruéis com os povos dominados, o que contribuiu para revoltas que os derrubaram. Os Aqueus se associaram aos medos (povos de região vizinha), e tomaram controle da região.
- Caldeus (novos Babilônicos)- Conquistaram a região, e tomaram a Babilônia como sua capital e sede do novo império. Chefiados por Nabucodonosor, arrasaram Jerusalém (586 a.C), e trouxeram os judeus como escravos, para trabalhar na reconstrução da Babilônia, e outras obras públicas, como os Jardins Suspensos e a Torre de Babel (um zigurate construído em homenagem ao seu deus Marduk).
Esse império foi enfraquecido por revoltas internas e dominado mais tarde durante a expansão do Império Persa, sob o comando de Ciro, o grande; em 539 a.C.
Cultura Mesopotâmica:
Escrita - Sumérios, desenvolveram (+/- 3.000 a.C), uma das primeiras formas de escrita, chamada de cuneiforme, por causa do formato do objeto que usavam para escrever, e do fato de cavarem as letras para escrever em superfícies, inicialmente em madeira e pedra, depois em tábuas de argila. Era um sistema pictográfico ou ideográfico, que usava símbolos que representavam imagens ou ideias. Esse sistema de escrita foi criado, para registrar a cobrança de impostos e doações aos templos, e dos gastos públicos.
Matemática - usavam um sistema baseado no número 60 (sessenta - sistema sexagesimal), que provavelmente originou a contagem de 60 para hora e minutos. Faziam cálculos de soma, divisão e multiplicação.
Código Babilônico - Criado pelo Imperador Hamurabi (dos primeiros babilônicos, os amoritas), foi o primeiro conjunto de leis escritas entre os povos do oriente (até então a lei era baseada nos costumes), e inspirado na Lei de Talião (olho por olho, dente por dente). O principal aspecto ou objetivo do código era que todo crime tivesse uma punição proporcional (igual) ao dano, e que nenhum crime ficasse sem punição. No entanto essa punição variava de acordo com a classe social; sendo assim o código era mais justo, porque punia também os ricos, embora as punições fossem desiguais (variando da classe social do criminoso e da vítima).
Astrologia e Astronomia - Enquanto a primeira era usada para fazer previsões do futuro, desenvolveram os signos do zodíaco e um horóscopo, baseados na posição das estrelas, a Segunda, era usada para através dos astros conseguir prever mudanças climáticas: chuvas, enchentes e etc., que usavam para organizar seu período de plantação e colheita. Também criaram calendários, e descreveram fenômenos como o movimento elíptico dos astros (formando uma espiral).
Economia - com exceção dos assírios (economia baseada em pilhagem e impostos dos vencidos), os povos da região se dedicavam ao comércio, a criação de animais (pecuária), e a agricultura. Caravanas vendiam cereais lã e tecidos, trocando com outros povos: Egito (metais), Índia (marfim).
Organização política - No período sumério, eram governados por sacerdotes, que lideravam as cidades-Estado. Quando os governos foram centralizados, os reis passaram a ser tratados como representantes dos deuses, com o poder hereditário e em governos teocráticos (governantes que controlam a fé e o governo).
Sociedade - Vestimentas e cabelos, marcavam a posição social, entre homens livres, libertos e escravos. Cabelos curtos para livres e raspados para escravos, saias curtas para escravos. Mulheres usavam vestidos compridos e cobriam a cabeça com panos, e um véu no rosto; só escravas e prostitutas usavam o rosto descoberto.
Religião - Esses povos eram politeístas (acreditavam em vários deuses, lembra?), construíam templos em forma de pirâmide, os Zigurates (com pavimentos que iam estreitando e com topo chato, onde havia um observatório astronômico - para observar estrelas), feitos em homenagens aos deuses; também nomeavam cidades com o nome dos deuses, como forma de proteção, e faziam doações aos deuses (oferendas de alimentos). E seus governos eram teocráticos, com reis como representantes dos deuses. Alguns povos acreditavam que algumas pessoas podiam mudar de forma ou ficar invisíveis, para escapar das ações de deuses e demônios, e que após a morte iriam para o "país dos mortos" (uma espécie de paraíso).